Pablo Palazuelo de la Peña (Madrid, 8 de outubro de 1915-Galapagar, Madrid, 3 de outubro de 2007) foi um pintor, escultor e gravador espanhol.
Pablo Palazuelo cedo teve vocação para ser pintor, embora convencido pelo pai, matriculou-se em 1932 no curso preparatório para ingressar na Escola de Arquitetura de Madrid.
Em 1945 assistiu à Exposição Nacional de Belas Artes com um retrato e participou na primeira exposição da chamada Escola de Madrid organizada pela galeria Karl Buchholz.
Em outubro de 1948, ele viajou para Paris, apenas alguns meses depois que as comunicações ferroviárias com a França foram restauradas após a Segunda Guerra Mundial.
A sua vida em Paris, nesses primeiros anos, onde ainda havia muito poucos artistas espanhóis presentes, foi marcada pela solidão, que refletiu no título que deu a um conjunto de obras concluídas em 1955, a que chamou Solidões.
Desde o início dos anos sessenta, ao mesmo tempo que retomava a escultura, começou a fazer cada vez mais viagens a Espanha e a ligar-se aos circuitos artísticos espanhóis.
Nessa época, Palazuelo restabeleceu sua residência na Espanha, depois de ter passado quase vinte anos na França.
Também durante esses anos conheceu o empresário e colecionador de arte Juan Huarte, para quem realizou várias encomendas, sobretudo esculturas, e participou de uma exposição coletiva promovida por este empresário, na qual Manolo Millares, Oteiza, Eduardo Chillida, Saenz de Oiza , Fernández Alba e Fullaondo.
Em 1970, adquiriu o castelo de Monroy, na província de Cáceres, e junto com seu irmão Juan Palazuelo, arquiteto, empreendeu sua reconstrução e reabilitação e ali estabeleceu seu ateliê de pintura no espaço ocupado pelo antigo celeiro.
De volta à Espanha, Palazuelo intensificou sua atividade como escultor.
Palazuelo faleceu em 3 de outubro de 2007 aos 91 anos na casa de sua família em "La Peraleda" em Galapagar (Madrid).